Dois comentários, do NM e do Cabeçadas, ao tema "Investimento estratégico do modelo de exercício profissional na prestação de serviços centralizados nas necessidades dos doentes"...
terça-feira, 5 de junho de 2007
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Este ponto é importantíssimo....
Será que os Farmacêuticos Hospitalares querem continuar escondidos nas suas "caves" e apenas sairem para ir à visita semanal (quando existe)??
Será que o lugar dos Farmacêuticos de Oficina é estar na sua Farmácia, contactando exclusivamente com os doentes?
Será que não é possível criar equipas multidisciplinares (incluindo Farmacêuticos) nos centros de Saúde e Hospitais?
Será que a Farmacoterapia é uma especialidade para Farmacêuticos?
Espero contribuir para o debate
este aspecto merece toda a atenção da profissão. a definição objectiva da centralidade do doente tem sido uma aposta dos farmacêuticos e que lhe tem grangeado reputação junto daqueles com quem contactam: os doentes. o quadro de alterações que se anunciam possibilitam o desvirtuar da relação de confiança farmacêutic/doente por uma abordagem prestador/cliente. Deste modo o acrescentar de valor do farmacêutico necessita de um enquadramento próprio onde se coloquem responsabilidades de prstação de cuidados dentro das competências da profissão. mais do que uma defesa à linha em relação às ameaças, a profissão tem de apostar num ataque (no bom sentido e não contra ninguém) apoiado em evidência científica e norteado pela melhoria contínua. o farmacêutico tem continuar a ser sinónimo de qualidade, utilidade e disponibilidade junto dos doentes. a aposta num conceito de "serviço de saúde" por farmaceutico é fundamental para um evolução positiva que alicerce o farmacêutico nos alicerces do sistema de saúde.